Imagem retirada da Internet
Hoje, nós catequistas do Jardim Rondinha, não demos catequese, fomos a um Retiro na casa São José.
Era com o Diácono Bastos, que celebra na Paróquia de Orleans.
O encontro foi maravilhoso.
Como era cedo (e todos ainda estavam um pouco com sono), começamos cantando sobre a olaria de Deus. Em uma olaria, desce o vaso velho e sobe um vaso novo, dançamos um pouco e o sono se foi. E assim Bastos nos contou sobre sua vida, e com um jeitinho bem mineiro, animou nossa manhã.
A caminhada de um catequista é algo muito interessante. Não há palavras que definam a importância do ser catequista. Não digo isso por ser catequista, afinal, nós catequistas somos apenas um instrumento de algo que é muito maior que nós: nosso Criador.
Durante algumas horas refletimos sobre a nossa importância, afinal, hoje em dia, alguns pais nos mandam crianças "cruas", vasinhos em barro molhado, e nós catequistas que, muitas vezes, moldamos nossos vasinhos.
A responsabilidade é tão grande que não podemos ser por ser, estar por estar. Ou somos por Jesus, ou não somos, ou estamos por inteiro, ou não estamos para nada.
Seguindo o raciocínio podemos entender a importância da preparação de um catequista. Afinal, se nós somos instrumentos que ensinam crianças a seguir e construir seu caminho de fé, não podemos nós ter uma fé fraca, construída sobre areia. Devemos estar afinados com a Igreja para que não passemos nossa opinião pessoal, mas sim o que é o correto.
Mas como nos prepararmos? Como nos afinarmos?
Na quaresma somos convidados a três ações de preparação: a caridade, a oração e o jejum.
A partir de nosso batismos recebemos nossa missão, e nosso alimento é a oração e a fé em Jesus Cristo.
Ora, se a oração está presente na preparação e nos fortalece, o que devemos fazer é estudar, a fim de termos o conhecimento e orar, a fim de termos o entendimento que provém do Espírito de Deus.
Mas mesmo assim, mesmo que eu ore, mesmo que eu saiba sobre a bíblia, mesmo que eu tenha conhecimento sobre a Igreja, se eu não tiver amor, de nada me adianta.
São Paulo, ao escrever aos Coríntios nos alerta sobre o amor. Se não é por amor, nada adianta. (I Cor 13, 1-13)
Por fim, se tivermos o amor e a compaixão com o irmão, nos entenderemos com nosso coração e teremos nosso encontro pessoal com o Senhor, que é com próprio o Amor.
(A pedido de um senhor, de 29 anos, ampliei a letra da postagem. Espero ter facilitado sua leitura)